Kikuko tinha três anos de idade, quando adoeceu gravemente. Seu irmão visitava a cidade de Sapporo, Hokkaido (ilha ao norte do Japão) quando viu uma boneca e a comprou para Kikuko. A pequena adorou a boneca e não mais separou-se dela, nem por um momento. Porém a doença agravou-se e Kikuko faleceu.É costume no dia da cremação do corpo colocar os objetos que a pessoa mais gostava dentro do caixão a ser cremado junto com o corpo. Na ocasião porém, a família no auge da dor da separação, esqueceu-se de colocar a boneca junto à menina. Após a cremação, a boneca que recebeu o nome Okiku, foi colocada no oratório, ao lado das cinzas da criança, onde a família fazia as orações.Na década de 40 veio a Segunda Guerra Mundial, e a família teve de fugir para o interior, deixando a boneca com os sacerdotes do templo Mannenji, que a guardaram juntamente com as cinzas de Kikuko. Após o fim da guerra, a família voltou para a cidade, procurando pelos seus pertences no templo, onde perceberam com espanto que os cabelos da boneca cresceram. A pedido do irmão da menina, a boneca continuou no templo A imprensa mostrou o fenômeno, o que chamou a atenção de pesquisadores para que fosse dada uma explicação científica para o caso, o que até hoje não aconteceu. O templo que fica em Hokkaido é visitado por turistas e curiosos que querem ver a fantástica transformação da boneca. Há controvérsias, mas dizem que as transformações são visíveis: o cabelo antes na altura dos ombros, agora chega à cintura. Os lábios antes cerrados, estão entreabertos e úmidos, e seus olhos parecem olhar para as pessoas com expressões de quem tem vida. Os japoneses levam muito a sério a vida após a morte e para eles que reverenciam deuses e objetos, tudo é dotado de espírito e precisa ser queimado quando não é mais usado, em sinal de agradecimento e para que descansem em paz após serviços prestados.
Fonte: Psicológico Macabro
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