Na Prisão Central da Carolina do Norte (e em outras dos Estados Unidos), o "corredor da morte" não é um corredor. Os presos vivem em celas unitárias com direito a área de convivência, esperando a hora de morrer
Fonte: Super Interessante
1. Dia de condenado
Depois de receber a pena de morte, enquanto apela da decisão, o preso vive no "corredor da morte". Mas não existe corredor: o espaço é composto por celas e uma área com televisão, mesa e chuveiro. E ele pode ficar fora do quarto entre 7h e 23h.
2. Distraídos da morte
A espera pela injeção letal pode demorar anos, mesmo depois da condenação final. Por isso, o preso tem à disposição uma série de atividades. Ele pode trabalhar na cantina ou na lavanderia da prisão, fazer exercícios físicos e participar de cultos religiosos.
3. Sem contato
Durante essa espera, os condenados recebem visitas, mas nunca têm contato direto, tudo acontece atrás de um vidro. Também falam com o advogado, afinal, ainda há esperança: por ano, uma média de cinco americanos são libertados enquanto vivem no "corredor".
4. A última cama
Quando as apelações acabam e a data da execução é marcada, o condenado é levado à "área de vigília". Um espaço com poucas celas, onde ele passará a última semana de sua vida. O preso fica o dia inteiro trancado, vigiado por dois guardas. Só sai para tomar banho ou para consultar padres, advogados e psicólogos.
5. A última refeição
Muito próximo da execução, com autorização do diretor da prisão, o preso pode conversar com a família frente a frente. Depois, na única mesa do ambiente, ele faz a última refeição. Esse espaço fica a uma porta de distância da câmara de execução.
6. As últimas palavras
Se a data não for adiada, o condenado é amarrado em uma maca e recebe um cateter em cada braço. Ele faz uma declaração e essas últimas palavras são registradas. Depois, vai para a câmara, onde testemunhas - familiares do preso e da vítima, convidados e jornalistas - assistem à execução.
Bônus:
E no brasil....
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