Sabe quando você fica olhando para as nuvens no céu, imaginando formas de animais, corpos e objetos? Pois Janelle Shane, uma estudante de doutorado em engenharia elétrica da Universidade da Califórnia, faz o mesmo, só que com imagens que ela captura através de um microscópio eletrônico. E como não teria graça nenhuma guardar uma coleção de “nanocenas” incríveis em um acervo pessoal.

Aqui, você poderá encontrar uma variedade enorme de imagens em nanoescala, todas acompanhadas de informações detalhadas sobre o que foi retratado — partículas de poeira, em sua maioria. Você pode visitar a coleção completa de Janelle Shane através deste link e conferir 10 imagens selecionadas pela redação do Mega Curioso a seguir:

Com a espessura de um 1/100 de um fio de cabelo, a cena acima mostra um grão de poeira sobre o que parece ser um pedestal.

Mais um grão de poeira — ampliado em 14 mil vezes — sob o microscópio, a figura se parece com um animalzinho. A partícula é tão pequena que poderia caber dentro de uma célula.

Vai falar que a imagem acima não lembra uma daquelas famosas imagens do Grand Canyon? Só que na nanofigura as montanhas têm 500 nanômetros de altura.

Uma partícula de pó sobre uma superfície metálica. Contudo, a cena parece mostrar uma criatura amedrontada em um local desolado, você não acha?

Segundo Janelle, nenhuma das ondulações acima deveria ter se formado, mas o resultado lembra bastante aquelas estradas norte-americanas que atravessam um deserto.

Embora pareça um enorme precipício, a imagem mostra, na verdade, um pedacinho de um material semicondutor ampliado em 2.402 vezes sob o microscópio. Para que você tenha uma ideia da dimensão, a cena inteira tem uma largura menor do que a de um fio de cabelo.

A curiosa cena parece mostrar uma criatura alienígena escalando um paredão. No entanto, como você já deve ter imaginado, a figura não passa de um grão de poeira.

A amostra acima deveria ser completamente lisa, mas, aparentemente, algo deu errado durante o processo de corrosão por plasma. No entanto, você não acha que a cena lembra a famosa formação Uluru, localizada na Austrália?

Apesar de parecer um vulcão em plena atividade, a cena mostra uma fina lâmina de vidro com um minúsculo furinho fechado com uma camada de silício, e a “lava” brilhante que aparece ao fundo é composta por elétrons.

Se você é fã de “Game of Thrones”, deve ter se lembrado da muralha do norte ao ver a cena acima, não é mesmo? Mas trata-se apenas de um pedacinho de material semicondutor, ampliado em mais de 10 mil vezes.